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Neurite Óptica, o que é?

  • Foto do escritor: matheusbrsilva
    matheusbrsilva
  • 28 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

A neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico, que é o responsável por transmitir a nossa visão para o cérebro. O paciente com neurite óptica geralmente vai apresentar quadro de dor para mexer os olhos e embaçamento visual alguns dias após o início da dor.


A doença ganhou destaque recentemente devido ao episódio relatado pelo ator Felipe Simas que afirmou ter apresentado um quadro de neurite.


A neurite óptica pode ser:

Infecciosa: quando um vírus ou uma bactéria afetam o nervo. Alguns exemplos são - Vírus da Herpes Simples, Vírus Herpes Zoster, Rubéola, Sífilis, Tuberculose, Toxoplasmose, Doença da Arranhura do gato, Doença de Lyme, Meningite, entre outros.


Auto-imune, quando o próprio corpo inflama o nervo

Doenças desmielinizantes: Esclerose múltipla, Neuromielite Óptica, MOGAD - inclusive a neurite pode ser o primeiro sintoma sentido pelo paciente nesses quadros.


Vacinação: qualquer tipo de vacina pode causar uma reação inflamatória aguda e levar a neurite - esse evento é extremamente raro e tende a ser auto-limitado (o quadro se recuperar 100%) - sendo importante manter a vacinação pois as vacinas tendem a prevenir as causas de neurites infecciosas


Inflamatórias: Lupus eritematoso sistêmico, Sarcoidose, Poliangeite Nodosa, Doença de Behçet


A suspeita de neurite é feita a partir da história do paciente e mediante exame oftalmológico, sendo relevante: teste da visão, teste de visão de cores, teste dos reflexos das pupilas e exame de motilidade ocular (movimentação dos olhos). Outro fator importante é a avaliação do fundo do olho, porém a maioria das neurites tendem a ocorrer com exame de fundo de olho normal.


A investigação necessita de exames laboratoriais para definir a causa, são solicitados exames de sangue para tentar encontrar causas infecciosas ou doenças auto-imunes. Também é importante a realização da ressonância magnética das órbitas para definir se o nervo óptico está realmente inflamado, podendo, também, ser solicitado ressonância do crânio e da medula espinhal. Outro exame que também pode auxiliar no diagnóstico é a coleta de Líquor (líquido intracraniano) para encontrar sinais de inflamação cerebrais.


O tratamento é direcionado para a causa, então, doenças infecciosas são tratadas com antibióticos ou antivirais. Causas auto-imunes podem ser tratadas com corticoesteróides em altas doses para desinflamar o nervo o mais rápido possível.


O acompanhamento posterior é de suma importância para evitar novos episódios de neurites ou outras inflamações que o paciente possa apresentar.



 
 
 

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